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Participação das pequenas empresas no e-commerce deve aumentar 30% - 02/10/2009

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em conjunto com a Camara-e.net, realizou, em sua Distrital Sudeste, mais uma edição do Seminário e-commerce para Pequena e Média Empresa (PME) no dia 30 de setembro.

O evento apresentou em palestras os números e tendências que fazem do e-commerce um grande impulsionador de negócios, inclusive entre as PMEs. “O Brasil apresenta 11,5 milhões de compradores on-line, com um tíquete médio de R$ 323 por compra. Para o Natal, a tendência é que a média chegue a R$ 346”, apontou Sandra Turchi, superintendente de Marketing da ACSP.

O comércio eletrônico prevê fechar 2009 com um faturamento de R$ 10,5 bi e 4 milhões de novos e-consumidores. “A facilidade da classe C em obter cartões de crédito e parcelar suas compras, nos últimos anos, tornou-se um elemento importante para o comércio digital”, ressaltou Sandra, acrescentando que, no e-commerce, os prazos de pagamento são mais longos do que em lojas físicas.

Sandra ressaltou que, enquanto 90% das grandes empresas utilizam internet, essa porcentagem cai para 71% no setor de PMEs. “É fundamental que as PMEs explorem o universo digital. Atualmente, 80% da renda obtida em e-commerce pertencem às grandes empresas do setor. Temos que ampliar sua participação, de 20% a até 30% em 2010”.

Como exemplos, foram mostrados estabelecimentos como bancas de jornal, floriculturas, sapatarias e até chaveiros que atualmente ampliaram seus negócios para o espaço digital, sempre ressaltando que a venda on-line não é necessariamente uma substituta do comércio pessoal. Sites de vendas servem como boas opções de consultas de produtos e preços, por exemplo.

Os benefícios de se manter um comércio eletrônico se estendem a redução de custos em comparação com as lojas físicas e o fato de estarem disponíveis 24 horas. Mas é preciso atentar para a segurança das transações e o prazo das entregas.

Ainda assim é necessário inovar dentro do leque de opções, especialmente, as ferramentas disponíveis no website. Isso inclui disponibilidade de catálogos, listagens, suporte técnico, além das redes sociais – a tão comentada web 2.0. Esses fatores são considerados primordiais para a presença digital, pois seguem uma das principais premissas dos executivos da área, de que “a melhor maneira de encontrar seu cliente é ser encontrado por ele”.

Fonte: PEGN



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