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Especial Atendimento ao Cliente - 11/04/2011

Débora Martins

Desde 11 de setembro de 1990, muitas coisas mudaram, principalmente a forma com que as organizações começaram (meio que forçadamente) a se relacionar com seus clientes.

Embora o Código de Defesa do Consumidor ainda não seja integralmente conhecido e respeitado pelas empresas, pode-se dizer que seu advento beneficiou milhares de cidadãos, mais conhecidos como consumidores.

Hoje, o maior entrave para a melhoria das relações entre consumidores e empresas é o fator humano. Os diversos avanços em tecnologia e telecomunicações são completamente dispensáveis quando não há homogeneização entre infra-estrutura, processos e recursos humanos.

É importante a forma com que as empresas conduzem tal relacionamento, principalmente no setor de serviços, onde é essencial a participação do ser humano no processo de solução de problemas bem como para a satisfação de consumidores.

De certo modo, o atendimento é a única maneira de garantir a sobrevivência de uma empresa. Afinal, são sempre bem sucedidas as empresas que mais prezam por um bom relacionamento com seus clientes. E o segredo é simplesmente desenvolver habilidades para atender bem.

Portanto, quero convidá-lo a uma breve reflexão sobre as mudanças que ocorreram no mercado, e relacioná-las com o nível de qualidade no atendimento nos dias de hoje. Topa?

 

"Recordar é Viver"

Minha história na área de atendimento ao cliente se iniciou ainda na pré-adolescência, aos quatorze anos de idade, quando trabalhava como recepcionista em uma indústria metalúrgica, localizada em frente à casa de meus pais. Foi meu primeiro registro em carteira. 

Na época, meados dos anos de 1980 (não faz tanto tempo assim, vai... risos), a questão da qualidade no atendimento ainda não era tão difundida no Brasil.

As pessoas atendiam ao telefone ou pessoalmente sem usar de qualquer parâmetro para a qualidade.

Em geral, considerava-se um bom atendimento o nível de amizade que um funcionário conseguia estabelecer com os clientes da empresa.

Muitos clientes tinham que tolerar a má qualidade nos serviços, simplesmente pelo fato de as empresas não terem concorrentes à altura para atender suas necessidades de mercado.

Posso dizer que nesta época havia três tipos de pessoas, as simpáticas, as apáticas e as grossas; inclusive havia variações deste último perfil, pois existiam as muito grossas, e as insuportavelmente grossas também.

No entanto, assim como o Código de Defesa do Consumidor revolucionou a maneira com que as empresas tratavam seus Clientes outros eventos também influenciaram diretamente o perfil dos colaboradores. O mercado estava mudando e exigindo maior produtividade.

A economia abria espaço para o desenvolvimento no setor de serviços, e isso, de certa forma, criou uma oportunidade para empresas expandirem seus negócios.

O paternalismo acabou! Os colaboradores precisavam ser profissionais e produtivos. Perder ou ganhar clientes era uma questão de sobrevivência.

 

Hoje - O Mundo Está Mudando

Usar as palavrinhas mágicas no atendimento já não surpreende mais ninguém. O cliente começa a ficar mais exigente e cobra das empresas. Agora não existe mais tolerância. Cliente mal atendido simplesmente vai embora e faz um belo estrago nas redes sociais, não é mesmo?

Pois é, os anos se passaram, porém, por incrível que pareça, nos dias atuais muitas coisas ainda não mudaram. A péssima qualidade nos serviços ainda gera muito descontentamento, tanto para clientes como para empresas, que por não atenderem bem os acabam perdendo.

Sendo assim fica evidente que o cliente quer apenas ser bem tratado. Por incrível que pareça, é só isso!

Basta um pequeno investimento e sua empresa pode atender bem hoje e sempre!

 

Fonte: Administradores.com.br



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