Siga o exemplo de medidas adotadas por empresários
para tornarem seus negócios lucrativos.
• Saiba que trabalhar com
muitos produtos não é necessariamente sinal de lucro multiplicado. Algumas
vezes, a dor de cabeça é que fica maior. Você pode ter um ou mil itens à venda,
o que importa é fazer sucesso no mercado, ou seja, vender, e ao mesmo tempo ter
o controle dos custos.
• Ao identificar produtos deficitários, considere a possibilidade de cortar
custos com a troca de fornecedores ou mudanças na forma de produção. Se nada
disso for possível, deixe de vendê-los para se concentrar no que realmente dá
resultado.
• Em caso de dificuldades, considere a possibilidade de contratar um consultor
para ajudar na detecção das causas e na busca de soluções para os problemas de
caixa. “Muita gente quebra por não buscar ajuda”, diz Carlos Alberto Ercolin,
da Fundação Getulio Vargas, de São Paulo.
• Sistematize as tarefas
de seus funcionários para aumentar a produtividade.
• Acompanhe os custos, os preços e as vendas de cada item ou linha de produtos
para racionalizar a produção e formar um mix lucrativo.
• Para obter a margem por produto, faça o rateio das despesas fixas pelo melhor
critério para a sua empresa: participação no faturamento, tempo de uso das
máquinas, número de funcionários, etc.
• Estude as perspectivas
de mercado para a sua empresa e concentre os esforços nos segmentos mais
promissores.
• Crie indicadores de desempenho para a sua empresa. Para defini-los, leve em
conta os objetivos do negócio e os aspectos que precisam ser melhorados, como,
por exemplo, aumento das vendas, redução de custos ou melhora da qualidade dos
produtos ou serviços.
• Uma vez criados os indicadores, estabeleça metas para cada um deles. Os
objetivos a ser atingidos devem ser factíveis, mensuráveis e conhecidos por
toda a sua equipe.
• Ao projetar o fluxo de
caixa, simule cenários. Como ficará seu saldo sem eventuais aplicações
financeiras? E considerando a inadimplência? As respostas poderão balizar
decisões estratégicas.
• No cálculo da inadimplência, registre separadamente o quanto a empresa
realmente deixa de receber e o montante que, com esforços de cobrança, pode ser
recuperado. Conhecer os dois dados serve tanto para aprimorar as projeções de
fluxo de caixa como para direcionar os esforços de cobrança.
• Não se esqueça de provisionar despesas referentes ao pagamento das férias e
décimo terceiro salário dos funcionários, recomenda Alexandre Chaia, professor
de finanças do Insper (ex-Ibmec-SP).
Fonte: Revista PEGN edição
de Outubro/2009.